10/02/2009

S. VALENTIM...


AMOR COM TALHERES

Porque vem aí o Dia de S. Valentim que nos lembra como é importante saborear o amor e ouvir o coração, nada como descobrir o trabalho de uma artista contemporânea portuguesa chamada Joana Vasconcelos.
Apresento a sua escultura "Coração Independente Vermelho" criada em 2005. Uma “jóia” gigante de 3,70 metros de altura que se insere na Trilogia Fado: ouro, sangue e morte, ou seja, é uma de três peças que envolve dois outros corações de igual tamanho, um dourado que nos remete para a fortuna da felicidade e outro negro que representa a morte.

Coração Independente Vermelho, 2005

Coração Independente Dourado, 2005

Estas peças têm tanto de invulgar como de familiar, ou seja, foram construídas com cerca de cinco mil talheres de piquenique torcidos a quente e assemelham-se ao coração de filigrana tão conhecido da joalharia tradicional minhota. O título - Coração Independente, cita uma frase do poema de Amália Rodrigues que deu nome ao célebre fado Estranha Forma de Vida: “Coração independente, / coração que não comando / vive perdido entre a gente, / teimosamente sangrando, / coração independente”[...]

Estas peças fazem-nos pensar na forma contraditória como muitas vezes sentimos o amor: um sentimento maior do que nós, curvilíneo e indomável, que tanto nos aprisiona como nos liberta, ora detém o poder de magoar e ferir, como se transforma numa fonte de vida e felicidade.

Recentemente estreou um filme intitulado “Joana Vasconcelos. Coração Independente”, um trabalho sobre a obra da artista da autoria de Joana Cunha Ferreira.

Para conhecer melhor a obra da artista podem visitar o seu site oficial:
http://www.joanavasconcelos.com

(Enviado pela Profª Maria Jorge Pereira)

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