Réplica de uma Nau das Descobertas, ancorada nos antigos estaleiros de Vila do Conde.
PADRÃO
O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quintas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.
E a cruz no alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
Fernando Pessoa, O Guardador de Rebanhos e outros poemasEncontra-se em exposição na Biblioteca até ao dia 19 de Junho, um conjunto de trabalhos de alunos do 2º ciclo no âmbito da disciplina de HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL sobre o tema "NAUS E CARAVELAS".
Façam uma viagem até lá e vão ver que não enjoam.
Façam uma viagem até lá e vão ver que não enjoam.
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